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Hanseníase expõe a miséria paraense

Hanseníase expõe a miséria paraense

Por Zé Carlos

Jatene, após três mandatos a frente dos destinos do Pará se viu forçado a admitir que a miséria em que vive o povo paraense é real e foi exposta por uma das doenças mais antigas da humanidade: a hanseníase. Foi ontem na cerimônia de lançamento da campanha de combate a hanseníase, doença que se propaga na ausência de saneamento.

As cidades paraenses são insalubres e não tratam adequadamente o lixo e o esgoto produzido por seus moradores. Belém, uma das mais antigas cidades do Pará, convive com a sujeira espalhada nas vias públicas, quintais, canais, praças, e trata apenas 7% de todo o esgoto produzido.

Isto é um caso de calamidade pública.

Num ambiente de miséria e ausência de políticas públicas, doenças milenares como a hanseníase fazem suas vítimas entre as pessoas mais pobres e vulneráveis, expostas a contaminação.

O Pará foi escolhido pelo Ministério da Saúde para o lançamento do programa, por ser um dos quatro estados com maior incidência da doença.

O evento de ontem é o atestado de que os planos dos tucanos para unir o Pará e resgata-lo das condições de miséria fracassou totalmente, forçando o governador e professor Simão Jatene, diante dos fatos, assumir o fracasso.

A priorização por propaganda, asfalto e concreto, em detrimento de políticas públicas de base, por um novo modelo de desenvolvimento inclusivo e por cobrar da União o respeito a nossa condição de estado federado possuidor de matérias primas essenciais, manteve o Pará como estado miserável.

O Partido Verde, através do dr. Jarbas Vasconcelos​, não quer fazer oposição pela oposição, ao contrário, vem alertando e apelando pela construção de uma plataforma suprapartidária de superação da pobreza, miséria e desigualdade regional a que estamos submetidos. Para tanto, continuaremos rodando o estado com a palestra: Os desafios socioambiental do Pará, um estado da Amazônia.