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Após visita do governador Helder Barbalho e da secretária de estado de Cultura, Úrsula Vidal, ao Museu do Marajó no primeiro semestre, foi realizado um levantamento minucioso no acervo, quando se detectou perda de cerca de 20% do material armazenado ali.
Para garantir os recursos necessários para reconstruir o Museu, a Secult sugeriu sua inclusão no SISTEMA INTEGRADO DE MUSEUS E MEMORIAIS DO ESTADO – SIMM. No entanto, todas as minutas para essa integração e parceria (doação, comodato e acordo de cooperação) foram recusadas pela Associação gestora, que apresentou como alternativa à integração um repasse direto de dinheiro do estado, de fundo a fundo, no valor de R$ 60 mil por mês. Não há legalidade para isso. Esse repasse, ainda que fosse aceito pelo estado, está inviabilizado pelo cadastro negativo da associação, que impede a celebração de termo de fomento. A associação não está apta a receber os recursos.
A Secult iniciou então um diálogo com a Prefeitura de Cachoeira do Arari, para realizar um convênio, garantindo a urgente obra de intervenção no museu. Contudo a Prefeitura também mostrou-se inapta – por encontra-se devedora – a receber recursos do estado. Em que pese esse empasse, a Secult segue dando todo o suporte técnico ao museu. Já finalizou proposta arquitetônica para o prédio principal e enviará ainda em setembro técnicos para avaliação estrutural atualizada.