George Washington foi financiado por posto e gastou R$ 63 mil em armas para colocar bomba no Distrito Federal

O bolsonarista George Washington de Oliveira Sousa, preso e condenado depois de planejar um atentado a bomba perto do aeroporto de Brasília (DF), no ano passado, fez movimentações financeiras incompatíveis com seu patrimônio. Ele gastou ao menos R$ 63,4 mil em lojas de armas e munições antes do ataque. Os valores são referente ao período março-dezembro de 2022.

De acordo com a Folha de S.Paulo, informações divulgadas em um relatório do Coaf entregue à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas, o bolsonarista George Washington de Oliveira Sousa, preso e condenado depois de planejar um atentado a bomba perto do aeroporto de Brasília (DF), no ano passado, fez movimentações financeiras incompatíveis com seu patrimônio.

Ele gastou ao menos R$ 63,4 mil em lojas de armas e munições antes do ataque. Os valores são referente ao período março-dezembro de 2022. Em uma de suas contas bancárias, George Washington recebeu R$ 73,3 mil do posto Cavalo de Aço, localizado em Xinguara, no Pará.

Em outra conta, 36 depósitos feitos pela empresa entre os meses de junho e dezembro do ano passado totalizaram mais de R$ 158 mil. O Coaf disse que “chama a atenção o recebimento de montante expressivo de pessoa jurídica da qual não é sócio”.

“Após os créditos, o saldo foi utilizado principalmente em transferências bancárias para vários favorecidos, com destaque para empresa que atua no comércio de armas e munições”. A defesa de George Washington, representada pela advogada Rannie Karlla Ramos Lima Monteiro, afirmou que não pode comentar as conclusões do Coaf por não ter conhecimento do documento.

Foto: divulgação