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Festival Estrela Azul é sucesso total

Festival Estrela Azul é sucesso total

Foto: Olga Oleria/DOL

Por Michelle Daniel/ Diário do Pará

Muita gente já está fazendo um “tour gastronômico”, desde quarta-feira (23), com a chegada da 3ª edição do Festival Gastronômico Estrela Azul, do DIÁRIO, que conta com a participação de 29 restaurantes. O administrador Márcio Cantuária, 42 anos, foi atraído pelo cardápio que o restaurante Olho de Boto oferece. Ele participa pela primeira vez do festival. “Vim pela curiosidade de conhecer novos pratos, sabores”, comenta. Ele foi convidado pela namorada, a contadora Sônia Abreu, 48, frequentadora do evento desde a primeira edição.

Para ela, é a oportunidade de sair da rotina, experimentar cardápios diferenciados. “É uma comida sofisticada, pratos bem elaborados, comidas que não são comuns do cotidiano. Pretendo, inclusive, ir a mais dois ou três lugares”, conta.

O casal experimentou como entrada dadinho de tapioca com carne seca e geléia de pimenta. Como prato principal, o filhote com nhoque de jambu. E para sobremesa, bombom de cupuaçu desconstruído com nuits de cacau e castanha do Pará. “Com esse cardápio, esperamos atender da melhor forma possível a clientela. Acreditamos que o festival movimenta a gastronomia da cidade e isso é bom para quem está no ramo, tanto pelo faturamento que cresce como uma oportunidade de trazer uma nova clientela”, diz Linda Cantuária, relações públicas do restaurante Olho de Boto, inaugurado há 1 ano e dois meses.

No restaurante Hun Caboco, o chefe e proprietário Roberto Hundertmark aposta na comida regional contemporânea, o que ele chama de comida do dia a dia feita de uma forma nada convencional. “A ideia é contar a história e a cultura alimentar da nossa cidade. São elementos, sabores do cotidiano do paraense sendo homenageados”, comenta.

CARDÁPIO

Para o festival, Roberto montou um cardápio completo, com as farofas da terra de entrada – que inclui beijus de picadinho com feijão, pato no tucupi e caranguejo, todos defumados -, o frito do vaqueiro – que é a carne com pirão de pipoca e mandioca – e a sobremesa que passa a fazer parte do cardápio da casa: doces da rua.

“Esperamos que, ao longo do festival, o público conheça esta casa onde a comida conhecida do paraense aqui é apresentada de uma forma diferente, mas mantendo as características regionais”, acrescenta.

Com apenas 8 meses de inauguração, o restaurante Moquén, chefiado por Helander Andrade, já experimenta movimentação maior por conta do festival. “É uma experiência grandiosa já que o nosso restaurante é criativo e regional, onde se usa ingredientes da Amazônia, valorizando o que temos de melhor”, afirma.

Para isso, Helander e a equipe capricharam em um cardápio diferenciado, com o mix de pescado empanado como entrada, enterrada de pescado moqueado no prato principal e para fechar com chave de ouro, a torta de banana com queijo marajoara, criada especialmente para o Estrela Azul.

“Nesses primeiros dias do festival, a movimentação já tem sido significativa. Esperamos o sucesso, pois é muito importante para nós, que estamos atendendo, sermos reconhecidos pelo evento gastronômico mais importante da cidade. Para nós, é uma satisfação pelo trabalho que fazemos”, opina Helander.