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Com informações da UNINASSAU
Incluir despesas não dedutíveis e não informar dados completos obrigados são os principais erros dos paraenses com o fisco
Faltando um pouco mais de duas semanas para o fim do prazo da declaração do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF), a encerrar no dia 30 de junho, quase 14 milhões de brasileiros ainda não prestaram conta com o fisco. Os dados oficiais são da Receita Federal, liberado na sexta-feira (12). As despesas não dedutíveis e a inclusão de dados dos dependentes são os principais erros dos paraenses na hora de declarar o tributo.
Segundo o especialista em finanças e coordenador de curso da Faculdade UNINASSAU Belém, Rogério Moura, é preciso ficar atento às mudanças de 2020. “O sistema da Receita trouxe algumas modificações, bem menos do que no ano passado. A principal dela é a inclusão do CPF dos dependentes na declaração. Nesse sentido, é preciso, ainda, informar todos os bens e rendimentos de cada pessoa inscrita. Por exemplo, se uma filha entrar na declaração e ela tiver uma casa ou um carro, esses itens também precisam ser declarados”, reforça.
Além da não inclusão de todas as despesas dedutíveis, o professor da UNINASSAU elenca outros equívocos que podem fazer com que o cidadão caia na malha fina. “Tudo que gerar inconsistência de dados na plataforma da Receita pode trazer consequências para o declarante. É bastante comum erros de preenchimento dos dados como ausência de fonte pagadora, omissão de rendimentos e despesas não comprovadas”, lembra o gestor.
O prazo final para declaração do IRPF foi prorrogado por conta da pandemia do novo coronavírus. O primeiro de cinco lotes da restituição já foi liberado. “Mais do que saber se o valor vai ou não ser restituído, é importante manter guardados os documentos referentes à declaração por – ao menos – cinco anos. É porque, caso haja inconsistência de dados na plataforma, o processo pode ser comprovado mediante comprovantes de todas as receitas e despesas do titular e dos dependentes”, reforça.