Uma onda de crimes bárbaros abalou profundamente o Pará durante os anos de 2006 e 2007. Eles foram cometidos por André Barbosa, mais conhecido como o “Monstro da Ceasa”, que cometeu uma série de assassinatos brutais. Passados mais de 15 anos, André recebeu a progressão para o regime aberto no último dia 27 de junho, porém, sob monitoramento eletrônico, ou seja, uso de tornozeleira.
Essa decisão da Justiça foi oficialmente confirmada através de uma nota emitida pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). Segundo a nota da Secretaria de Administração Penitenciária, a decisão de progressão para o regime aberto foi recebida em 27 de junho e prontamente cumprida conforme a determinação judicial.
Após cumprir parte significativa de sua sentença, ele foi transferido da unidade prisional Centro de Recuperação do Coqueiro (CRC) para a Central Integrada de Monitoramento Eletrônico (CIME), onde permanecerá sob monitoramento constante. O caso de André Barbosa ganhou repercussão nacional devido à natureza dos crimes cometidos, caracterizando-o como um serial killer.
Suas vítimas foram identificadas como José Raimundo Oliveira, Adriano Augusto Nogueira Martins e Ruan Valente. Inicialmente, os crimes não foram relacionados entre si, mas durante as investigações, a polícia percebeu a semelhança entre dois dos assassinatos, levando ao desfecho do caso. Em novembro de 2008, o julgamento de André Barbosa ocorreu, e ele foi condenado a cumprir a pena de 104 anos de prisão.
O Conselho de Sentença, por maioria de votos, considerou o réu culpado pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, ocultação e vilipêndio de cadáver, além de atentado violento ao pudor.
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