Foto: Brasil2/Getty Images
Por Rodrigo Loureiro, EXAME
Uma tabela divulgada nas redes sociais da Universidade de São Paulo (USP) na segunda-feira (18) mostra quais são os principais tratamentos disponíveis para o enfrentamento do novo coronavírus. A lista mostra os efeitos de fármacos como a hidroxicloroquina e faz uma comparação em relação a preço, acesso, risco, evidência de eficácia e recomendação dos órgãos de saúde com outros tratamentos.
Com mais de 1,1 mil compartilhamentos somente no Facebook, a tabela foi elaborada a partir de um consenso divulgado no dia 18 de maio sobre tratamentos que são recomendados ou desaconselhados por importantes sociedades médicas brasileiras. Entre as fontes estão a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), a Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI) e a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).
Conforme relatado, os tratamentos com hidroxicloroquina, com ou sem azitromicina, têm risco elevado, pouca evidência de ser realmente eficaz e uma forte recomendação contrária ao uso do medicamento em rotina. Nos pontos positivos, destaque para o preço e para a facilidade de acesso ao fármaco.
Também foram analisados tratamentos com lopinavir, oseltamivir, tocilizumabe, glicocorticosteroides, heparina em doses de anticoagulação e em doses de profilaxia, além de antibacterianos.
A heparina em doses de profilaxia é altamente recomendada, mas sua evidência de eficácia é tida como muito baixa. Assim, até o momento, nenhum tratamento obtém bons resultados em todos os quesitos avaliados.
