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Cine Olympia sedia premiação de vídeos produzidos em quatro escolas da periferia

Cine Olympia sedia premiação de vídeos produzidos em quatro escolas da periferia

Foto: Ascom / Secult

Com informações da Secult

O Cine Olympia, em Belém, sediou a exibição e premiação dos vídeos finalizados por alunos de quatro escolas públicas de bairros da periferia da capital paraense, dentro da programação do I Festival de Cinema das Periferias da Amazônia – Telas em Movimento, e do Preamar da Consciência Negra, promovido pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult). A sala de cinema mais antiga do Brasil em funcionamento abriu as portas no sábado (30) para receber quatro escolas estaduais dos bairros do Jurunas, Cabanagem e Terra Firme.

Na cerimônia no Cine Olympia foram premiados curtas-metragens finalizados nas vivências nas escolas: oficinas realizadas de 25 a 29 de novembro. Muitas crianças e adolescentes entraram no Olympia pela primeira vez, fator decisivo na escolha do espaço para exibição e premiação dos filmes.

A idealizadora do Festival, Joyce Cursino, fez um balanço da iniciativa, destacando o “saldo qualitativo” a partir do envolvimento dos alunos na produção audiovisual. “A gente teve muitas escolas envolvidas, famílias envolvidas, mas, principalmente, a gente conseguiu olhar nos olhos das crianças, aprender os nomes delas, escutar um pouco das histórias que elas tinham pra contar. É isso que a gente estava esperando e conseguiu alcançar”, afirmou Joyce Cursino.

As vivências nas escolas e toda a programação do Festival visaram garantir a democratização do acesso ao cinema para a sociedade, materializada não somente nos alunos que participaram das oficinas, mas na presença das famílias e do público em geral. A aluna Alice Lobato, 15 anos, da Escola Gonçalo Duarte, no Jurunas, foi roteirista na oficina que participou e garantiu que a “experiência foi muito boa! Eu me sinto realizada por ganhar o prêmio com meus amigos. Me sinto muito feliz!”

Territórios na sétima arte – Participaram do Festival as escolas Gonçalo Duarte, Brigadeiro Fontenelle, Barão de Igarapé-Miri e Professor Santana, que fazem parte do Programa Territórios pela Paz (TerPaz), do governo do Estado. A secretária de Estado de Cultura, Ursula Vidal, ressaltou o respeito à cultura no Pará. “O ‘Telas em Movimento’ é a força do território falando com a sua própria voz, com o seu jeito de contar suas próprias histórias. A gente tem um aporte de recursos da Secretaria Estadual de Cultura, esse incentivo do Governo do Pará, por meio do ‘Territórios pela Paz’, que quer fomentar talentos, valorizar essas ações e projetos, dando escala para que atinjam cada vez mais gente, para que se tornem realmente profissionais do audiovisual”, disse a secretária.

A cerimônia de exibição e premiação dos curtas-metragens produzidos nas vivências foi realizada pela Negritar Filmes e Produções, Central Única das Favelas (Cufa-Belém) e pelo Coletivo de Realizadores Independentes do Audiovisual da Amazônia (Cria), com apoio cultural do governo do Estado, por meio da Secult.