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Casa de Plácido aguarda por doações

Casa de Plácido aguarda por doações

Foto: Olga Leiria

Por Alexandra Cavalcanti, DOL

O Círio de Nazaré pode trazer para Belém cerca de 79 mil romeiros vindos de várias partes do Pará que devem ser acolhidos na Casa de Plácido, onde vão receber alimentação, abrigo e massagens relaxantes. Para atendê-los, o espaço conta com o trabalho de 1.100 voluntários e com a colaboração da população em geral para a doação de itens de higiene, saúde, limpeza, cuidados e alimentação.

Quem fica responsável por organizar esse trabalho é a Pastoral da Acolhida. “É um trabalho de misericórdia, de doação ao próximo, porque trabalhamos praticamente 24 horas por dia, da quarta-feira que antecede o Círio até o último dia da festividade”, afirma a coordenadora do grupo de voluntários, Socorro Almeida.

Ela explica que a Casa abre as portas para receber os romeiros no dia 9, às 19h. “Estamos até agora com mais de 8 mil cadastrados para serem acolhidos aqui na Casa. Mas normalmente recebemos cerca de 79 mil pessoas, que são alimentadas com café, almoço e jantar e com a sopa da madrugada, por isso precisamos tanto de doações”, afirma.

Além dos itens de limpeza, higiene, cuidados e alimentos não perecíveis, a coordenadora enumera outros para o desempenho do trabalho na Casa. “Estamos precisando muito da doação de proteínas, de verduras, legumes, frutas e suco, porque as quantidades recebidas até agora são insuficientes”.

Uma das voluntárias do espaço é Armínia Souza. Depois de fazer parte da diretoria da festa por quase 19 anos, há 6 resolveu doar seu tempo para estar mais próxima dos romeiros. “Isso para mim é muito gratificante. Já faz parte do meu Círio, sem isso não saberia como seria esse momento”, conta.

TRABALHO

Na Casa de Plácido, ela lembra que já fez um pouco de tudo. “Já fiquei responsável pela limpeza, lavava os banheiros para estarem sempre limpos para as pessoas usarem. Atualmente estou na parte que faz o atendimento daquele romeiro que chega. Sirvo o alimento, recolho os pratos, enfim, acabamos fazendo um pouco de tudo”.

Celeste Pereira e seu filho Erick Pereira há 17 anos atuam como voluntários na Pastoral da Acolhida. “Faço um pouco de tudo, sirvo o alimento, limpo as mesas e outras coisas. Me faz muito bem poder ajudar”, diz ele. Celeste afirma não medir esforços para colaborar com o trabalho desenvolvido pela Pastoral. “Não tenho mais a força que tinha antes mas, mesmo assim, faço questão de estar aqui e de ajudar de alguma forma. Isso me faz feliz”, conta.