Dados sobre o aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em todo o Brasil foram divulgados pela InfoGripe da Fiocruz. O Pará figura entre os 21 estados que estão enfrentando um crescimento significativo da doença a longo prazo.
Enquanto isso, a capital Belém destaca-se entre as 23 cidades com os maiores índices de aumento de casos. O cenário atual é resultado do avanço de diferentes vírus respiratórios, como influenza (gripe), vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus, em diversas regiões do país.
Essa tendência de crescimento preocupa as autoridades de saúde, que também observam uma estabilidade nos casos a curto prazo nas últimas três semanas. Segundo especialistas, essa aparente estabilidade em alguns estados, como São Paulo e Rio de Janeiro, é mascarada pela queda nos casos de Covid-19.
Escondendo assim o aumento nas internações por outros vírus respiratórios, principalmente entre as crianças. Para combater essa escalada de casos, os profissionais de saúde enfatizam a importância da prevenção, como a busca por atendimento médico ao apresentar sintomas respiratórios, o repouso e o uso adequado de máscaras.
Além disso, a vacinação, especialmente contra a gripe, é fundamental para proteger a população. A incidência de SRAG continua mais elevada em crianças até dois anos e em idosos com mais de 65 anos, sendo que o vírus sincicial respiratório (VSR) tem sido responsável por um aumento expressivo de casos entre os pequenos.
Já o vírus influenza tem contribuído para o aumento da incidência em crianças, pré-adolescentes e idosos.
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil