Foto: Reprodução/TV Foco
Angelina Jolie se lembrou de uma briga que teve com o ex-marido, Brad Pitt, quando ele procurou o produtor Harvey Weinstein e sua empresa, The Weinstein Company, para distribuir o seu filme O Homem da Máfia nos EUA.
Isso porque na época, segundo Jolie disse ao The Guardian, o ator já sabia que ela havia passado por uma experiência de assédio com o produtor. “Nós brigamos bastante. É claro que isso machucou. Eu evitei ao máximo comparecer aos eventos promocionais daquele filme”, comentou.
Sobre sua experiência com Weinstein, que hoje está preso por assédio e estupro de outras mulheres, Jolie não quis entrar em detalhes. A atriz tinha 21 anos quando filmou a comédia romântica Corações Apaixonados (1998), produzida por Weinstein.
Ela disse que conseguiu “escapar” do assédio do produtor, mas refletiu: “Se você consegue fugir da sala, você pensa: ‘Ele tentou, mas não abusou de mim’, certo? A verdade é que a tentativa, a experiência da tentativa, já é um assédio. O que ele fez foi mais do que uma cantada, foi algo de que tive que fugir”.
Após essa experiência, a estrela de Eternos tentou avisar outras pessoas em Hollywood que Weinstein era perigoso. “Eu permaneci longe dele. Eu lembro de contar a Jonny [Lee Miller], meu primeiro marido, e ele foi ótimo em relação a isso, vivia dizendo a outros caras, avisando: ‘Não deixem ele sozinho com mulheres'”, contou.
Jolie ainda recusou um papel em O Aviador, filme de Martin Scorsese, por causa da associação de Weinstein ao projeto. “Eu nunca mais cheguei perto dele. Então, foi difícil para mim quando Brad fez isso”, completou.