Na terça-feira (26), o assunto de um trabalho de jornada acadêmica de alunos do Centro Universitário do Pará (Cesupa) gerou revolta e muitas críticas nas redes sócias. O trabalho tem como título “A Inconstitucionalidade do reconhecimento civil das uniões homossexuais no Brasil: uma crítica à ADI 4277 e à ADPF 132”.
O artigo será apresentado na próxima quinta-feira em um evento acadêmico e o conteúdo diz que o Supremo Tribunal abusou do seu poder constitucional fazendo uso de “ativismo social” quando atuou como legislador para criar uma “nova espécie de união estável” e família “ex novo“.
O texto ainda se mostra favorável à revogação de decisões judiciais que considera “anti-família” as uniões civis homossexuais, fazendo assim com que o Brasil se aproxime da legislação de países europeus como Polônia, Romênia, Ucrânia e Moldova, e proteja o conceito natural de “casamento”.
Pessoas fizeram críticas dizendo que “isso é grave e precisa ser apurado”. A instituição foi cobrada a se manifestar: “como vcs deixam algo dessa estirpe ser defendido na instituição de vcs?”, cobrou um internauta.
O Cesupa divugou um cominicado sobre o caso, onde diz que a Comissão Organizadora da XXII Jornada Jurídica reavaliou sua decisão e optou pela não apresentação do trabalho no evento. A instituição disse ainda que “os trabalhos acadêmicos são de responsabilidade dos autores e não necessariamente refletem o posicionamento do Cesupa”. O comunicado diz que a instituição repudia toda forma de discriminação dentro ou fora de seus campi. A Comissão Organizadora do evento também divulgou um comunicado.
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