Foto: Balthazar Costa (AID/Alepa)
Os 43 anos do Sistema de Organização Modular de Ensino – SOME, no Estado do Pará, foi comemorado nesta quinta (13) em uma Sessão Solene, no plenário Newton Miranda, da Assembleia Legislativa do Estado do Para, a pedido do deputado Dirceu Ten Caten (PT), coordenador da Frente Parlamentar da Juventude e vice-presidente da Comissão da Educação da ALEPA.
Ele é o autor do projeto que instituiu no calendário oficial do Estado o 15 de abril como o Dia Estadual dos Profissionais do SOME.
O Sistema de Organização Modular de Ensino é uma política pública educacional do Estado do Pará criado em 1980 pelo governador Alacid Nunes, concebido pelo professor Manoel Viegas Moutinho, presidente, na época, da Fundação Educacional do Pará – FEP.
Inicialmente como projeto de implantação e depois como política de Estado, o Some é reconhecido pelo MEC e pela UNESCO, tendo sido implantado em outros Estados do país e até em países em desenvolvimento.
Na época, o Pará possuía 83 municípios e em apenas 18 funcionava o ensino de 2º grau, com um número crescente de alunos com o 1º grau concluído necessitando de oportunidade para realizar o segundo grau.
Para o deputado Dirceu Ten Caten, autor do requerimento, para a realização da sessão tem uma significação muito importante para o Estado, porque conseguiu reduzir a distância e permitiu o acesso ao ensino de segundo grau, inexistente e muito distante para muitos e principalmente os mais jovens. “O SOME contribuiu significativamente para o desenvolvimento de diversas regiões, municípios e localidades, porque é a única alternativa de muitos jovens e adultos que desejam seguir seus estudos, ainda que em área distantes, as vezes até remotas, no interior do Estado”, disse.
Na solenidade foram entregues 15 Diplomas Especiais, concedidos pela ALEPA a professores e até para estudantes originários da fase experimental e de implantação, mas que depois se formaram professores, formaram seus filhos dentro do programa e estes ingressaram na universidade, formando-se e seguindo carreira profissional, acadêmica e cientifica.
Com informações de Carlos Boução, da AID ALEPA