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Crônica: A Mágica Tela

Crônica: A Mágica Tela

Foto: Reprodução

Eu sou um cara de televisão. Portanto vivi assistindo a tela pequena na tv de tubo, vendo esses homens.

Sou da época em que a TV era a grande mídia.
E eu queria entrar naquela tela pra entender, pra aprender, pra fazer o que mulheres e homens, como esses que perdemos esse ano, faziam.

Boechat e Paulo Henrique, os dois eu tive oportunidade de conhecer e bater um belo papo, Jorge Fernando e agora Gugu eram todos craques da tv.

Eu gostava tanto de TV que minha primeira ocupação foi escrever uma coluna sobre televisão e música no Jornal Cidade de Campo Grande, com 13 anos.

Gugu foi um rei. Um gigante. Um talento.

Em uma época que me parece hoje, vivíamos mais felizes, nos sentávamos todos na frente da TV ao invés de ficarmos na tela dos celulares . As telas de tv são coletivas, juntam gente. As dos celulares são o oposto, separam as pessoas da convivência do mundo real e as levam para a “convivência” virtual. A convivência ilusória.

Esses homens foram grandes profissionais, inspiradores.

E quando um país inteiro se comove com uma morte tão entupida como a que teve Gugu é que a gente entende o tamanho que ele tinha.

E tinha esse tamanho porque enchia a tela da tv de alegria.

E fazia o mesmo com a nossas vidas.

Marcelo Marques