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Consumo de cigarros deve ser proibido em parques e áreas verdes de Belém

Consumo de cigarros deve ser proibido em parques e áreas verdes de Belém

Foto: Divulgação

Se em Belém o consumo de cigarro já é proibido em ambientes fechados desde 2009, agora o consumo poderá ser proibido também em todos os parques públicos e áreas verdes da cidade, como o Parque do Utinga, Mangal das Garças, Museu Emilio Goeldi e Bosque Rodrigues Alves. A fiscalização nos logradouros públicos ficará a cargo da Prefeitura, como prevê projeto de lei apresentado, pelo vereador Nenem Albuquerque (PSL) à Câmara de Vereadores da capital paraense.

Cidades como São Paulo, Paris e no Estado da Califórnia, nos EUA, já adotam a mesma lei, sob a alegação de que as substâncias cancerígenas contidas no cigarro podem afetar os chamados fumantes passivos – principalmente crianças e idosos -, que frequentam os logradouros públicos.

O Instituto Nacional do Câncer estima que em 2019 sejam diagnosticados 31.270 novos de câncer de pulmão, traqueia e brônquio, sendo 18.740 em homens e 12.530 em mulheres. “Essa iniciativa se dá pela constante necessidade de estimular ações que sensibilizem a sociedade acerca dos prejuízos à saúde decorrentes do uso de cigarro, não se limitando ao usuário, mas também àqueles que inalam a fumaça expelida, estando todos expostos a doenças também como infertilidade masculina, impotência sexual, acidente vascular cerebral, enfisema pulmonar, bronquite, etc”, justifica o parlamentar.

A repercussão da entrada do projeto de lei foi imediata. Fumantes como Anderson Leme, 25 anos, são contrários à lei. “A gente já não tem como fumar em espaços fechados e agora até nas praças também?”, disse o estudante. Já para a jornalista Karen Sena “a lei é ótima porque para mim não se deveria nem fumar, quanto mais em espaço fechado ou público”, opinou.