Foto: Reprodução
Por G1 Santarém
Nessa época do ano, em que o movimento nas praias, em Santarém, oeste do Pará, aumenta consideravelmente, é comum ocorrerem acidentes com arraias. Segundo dados do Hospital Municipal Dr. Alberto Toletino Sotelo (HMS), de janeiro a agosto deste ano, foram atendidos 8 casos de pessoas vítimas de acidentes com o animal.
Janeiro e maio foram os meses com mais incidência de casos, 3 e 2 acolhimentos, respectivamente. Em 2018, foram registrados 22 acidentes. Outubro e março foram os meses com maiores números, registrando 3 casos em cada mês.
Em relação aos meses de janeiro e maio do ano passado, 2019 teve uma queda de 65% de procura por esse tipo de atendimento.
A Unidade Básica de Saúde de Alter do Chão registrou, este ano, 5 casos de pessoas vítimas de ferroadas de arraias.
De acordo com o biólogo Hipócrates Chalkidis, esse tipo de acidente acontece, geralmente, porque o animal fica imperceptível na parte rasa da praia. “Nessa situação, os animais estão circulando pelo seu habitat natural. Em geral, o banhista acaba pisando no animal e, como forma de defesa, o bicho pode soltar o seu ferrão na vítima, como é o caso da arraia”, explicou.
Segundo o biólogo, para se evitar os problemas com arraias, deve-se arrastar os pés ao entrar na água, para não pisar sobre o peixe, e, também ao entrar na água, usar um “bastão” para tentar identificar o animal e assim, espantá-lo.
“A arraia fica na parte rasa da praia e em horários específicos, ou seja, pela manhã, até às 9 horas. E elas voltam no finalzinho da tarde. O mais indicado é usar um bastão e ir tocando a areia para encontrar, e assim evitar o acidente. Ela ataca, geralmente, pra pegar uma presa, ou com instinto de defesa”, finalizou Chalkidis.