
No dia 17 de fevereiro, fotos registraram vazamento de rejeitos de bauxita em barragem da mineradora. Nos dias seguintes, órgãos dos governos estadual e municipal, além do Instituto Evandro Chagas, estiveram no local para vistorias. Fiscais da Semas fizeram uma inspeção na empresa e confirmaram que não houve nenhum vazamento ou transbordamento, mas notificou a empresa por verificar falhas no sistema de drenagem pluvial que precisariam ser corrigidas.
No dia 21 de fevereiro, a empresa se manifestou negando qualquer incidente, garantindo que a barragem se manteve firme, intacta e sem vazamentos. No dia 22 de fevereiro, o laudo do Instituto Evandro Chagas (IEC) confirmou contaminação em diversas áreas de Barcarena, nordeste do Pará, provocada pelo vazamento das barragens de rejeitos de bauxita da mineradora norueguesa. “A empresa fez uma ligação clandestina para eliminar esses efluentes contaminados”, revelou Marcelo Lima, pesquisador em saúde pública do IEC.
Desde então, Ministério Público, OAB, Ministério do Meio Ambiente, deputados federais e Governo do Estado destacaram equipes para apurar os danos do acidente e dar suporte às comunidades atingidas.