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160 milhões de pessoas vão trabalhar de graça para o Spotify

160 milhões de pessoas vão trabalhar de graça para o Spotify

Os dados de música do Spotify – com detalhes como nome das faixas, tags e links externos – é uma bagunça. Entre as dezenas de batalhas legais em que a companhia está envolvida, muitas têm relação com erros de organização de dados. Em alguns casos, falta dar os créditos aos autores da música, em outros, erros fazem com que materiais sejam publicados sem licença, aponta o Quartz.

O serviço de streaming de música, que tem dez anos e está prestes a abrir seu capital, quer agora organizar tudo isso. Para isso, está pedindo que seus quase 160 milhões de usuários sugiram edições em uma nova ferramenta chamada “Line-In”, anunciada nesta semana. “Ao experimentar essa ferramenta, esperamos entender melhor como os ouvintes do Spotify interpretam as músicas, para que possamos melhorar a experiência de artistas e assinantes”, a companhia afirmou em comunicado.

É um truque de gênio, avalia o Quartz. Os usuários têm interesse em fazer com que todos os dados do Spotfiy estejam corretos e atualizados, porque isso faz com que o uso da plataforma seja mais fácil. Em troca, a empresa recebe de graça o trabalho de seus usuários, além de engajar mais os ouvintes.

Mas o movimento pode ser melhor na teoria que na prática. Ainda não está claro como a empresa pretende combinar todas as alterações e ajustar as edições de todos os usuários. Questionada, a empresa afirmou que tem uma equipe para trabalhar com os metadados, mas não disse qual o número de funcionários desse time.

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